APH
🔘 SALVAMENTO EM ELEVADORES PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
⭕ 1. FINALIDADE
Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo de atendimento de ocorrências emergenciais do tipo SALVAMENTO EM ELEVADORES.
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⭕ 2. CONSIDERANDO
O grande aumento populacional nas áreas metropolitanas vem causando demasiada demanda por habitações, e para suprir tal demanda vem ocorrendo um fenômeno mundial de verticalização das cidades, ou seja, grande aumento do número de edifícios, quer com a finalidade de moradia, quer com a finalidade de trabalho.
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O fato é que, devido a este fenômeno, cresce também a necessidade de máquinas para realizar o transporte vertical, aumentando assim o número de aparelhos instalados e, consequentemente, o número de ocorrências de salvamento em elevadores;
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🔘 Outro fato ligado diretamente às ocorrências de emergências em elevadores é o grande aumento da demanda por energia elétrica nos grandes centros urbanos, pois os apagões são a maior causa de retenção em elevadores;
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Faz-se necessário também uma constante revisão do tema, uma vez que o avanço tecnológico na área vem se fazendo de forma muito dinâmica, pois hoje, em edifícios mais modernos ou mesmo em equipamentos modernizados, podemos encontrar conjuntos totalmente elétricos e instalações desprovidas de casa de máquinas, bem como elevadores com sistemas de emergência completamente eletrônicos.
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⭕ PRANCHA LONGA – (Vítima Sentada)
⭕ INTRODUÇÃO
🔹 A utilização de prancha longa em vítimas de trauma é rotina na atuação dos profissionais de atendimento pré-hospitalar para extricação de pacientes deitados e em pé.
🔹 Porém, freqüentemente, pacientes com indicação de imobilização completa são encontrados sentados, fora de veículo, no local do evento, requerendo a utilização do KED.
🔹 O objetivo deste trabalho é descrever técnica de extricação de pacientes vítimas de trauma que são encontrados sentados, utilizando a prancha longa.
⭕ MATERIAL E MÉTODOS
🔹 Trata-se de um trabalho descritivo, realizado após observação clínica, pelo período de cinco anos, na Ponte Rio-Niterói.
🔹 Rodovia de alto fluxo de veículos aonde a rapidez no atendimento e liberação rápida da pista é extremamente importante.
🔹 A técnica foi aplicada em pacientes adultos, vítimas de trauma, com indicação de imobilização completa, sem déficit neurológico e quando havia espaço físico suficiente para sua realização.
🔹 Foi baseada na técnica de imobilização do paciente em pé e na técnica de utilização da prancha curta.
⭕ TÉCNICA
🔹 O paciente encontrado sentado no local do evento, fora de veículo, e com indicação de imobilização completa foi abordado com estabilização cervical manual, informado da necessidade de imobilização, e sobre como a mesma seria realizada.
Utilizando de:
🔸 três profissionais,
🔸um colar cervical
🔸e uma prancha longa com cintos
🔸e imobilizador lateral de cabeça,
🔹 A vítima foi extricada nos moldes da técnica de imobilização do paciente em pé, e após deitada na prancha, foi posicionada adequadamente na mesma utilizando-se a técnica de:
🔸 elevação à cavaleiro.
1- Abordagem inicial da vítima com estabilização cervical manual pelo primeiro socorrista.
⭕ HEMORRAGIAS (Trauma)
Qualquer tipo de sangramento ocorrido por lesões dos vasos sanguíneos é denominada uma hemorragia. As hemorragias podem ser divididas em internas e externas, as duas são extremamente graves, podendo inclusive levar a morte.
HEMORRAGIAS INTERNAS
Estes sangramentos acontecem em estruturas internas, como no abdome e tórax.
Devido a lesões traumáticas e vísceras o sangue perdido não será visível.
HEMORRAGIAS EXTERNAS
Visível ao exame primário do paciente, este tipo de hemorragia possui sangramentos nas superfícies exteriores.
COMO IDENTIFICAR UMA HEMORRAGIA?
O sangramento por hemorragia externa é identificado com mais facilidade, já que com o ferimento podemos ver o ponto de sangramento.
Nos casos de hemorragia interna, é mais difícil identificar, pois em traumas como colisão de automóvel, quedas em altura, dentre outras, as hemorragias internas podem ocorrer apenas com a dor no local.
Lembre-se:
O melhor tratamento para qualquer trauma é a prevenção.
Hemorragia Interna e Externa por Trauma
Primeiros Socorros
Caso esteja tratando de uma hemorragia externa, a prioridade consiste em controlar o sangramento, seja com uma compressão com gaze, ou um pano limpo sob o local do sangramento.
Após realizada a compressão, a vítima deve ser acomodada em local tranquilo, ou deve ser encaminhada para uma unidade de pronto socorro, sempre mantendo a compressão, que deve continuar mesmo que o sangramento tiver parado.
Em suspeitas de hemorragia interna deve ser solicitada ajuda de um médico profissional habilitado. Contudo, na dúvida em casos onde a vítima permaneça com sintomas em caso de trauma, é indicado procurar uma unidade de pronto socorro.
Lembre-se de que há casos em que as vítimas podem apresentar sangramentos sem possuírem os sintomas de hemorragias, em caso de dúvida não exite em procurar um atendimento médico.
O QUE NÃO DEVE SER FEITO?
Não aplique produtos como café, açúcar, dentre outros no sangramento, pois isto não impede o sangramento e pode atrapalhar a avaliação do especialista
Não deixe de solicitar ajuda de um médico especialista se o sangramento parar, pois pode ser uma pausa temporária.
Fonte: Revista Emergência
Seminário APH 2015
Local: Expo Center Norte – 5 e 6 de agosto de 2015
Paralelo à feira Expo Emergência – http://www.expoemergencia.com.brDia 05 de Agosto de 2015 – MÓDULO 1 – Emergência nas Rodovias
Dia 06 de Agosto de 2015 – MÓDULO 2 – Enfermagem no APHSerão os temas do Seminário APH 2015